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HISTÓRIA DO POVO CIGANO

ação no haplogrupo H com a comunidade de origem sul-asiática de Londres, na que há uma porcentagem muito alta de indivíduos procedentes de Bengala Ocidental e do Sri Lanka.6
As investigações genéticas de Luba Kalaydjieva7 mostram que o grupo original apareceu há umas 32 a 40 gerações, e que esse grupo era pequeno, de apenas uns 1.000 indivíduos.
Parada na Ásia Menor no século XIV[editar código-fonte]

Em 1322, um monge franciscano chamado Simon Simeonis descreve um povo com características similares aos "atsigani" vivendo em Creta, e em 1350 Ludolphus de Sudheim menciona um povo similar, com uma língua única, ao que chama "mandapolos", uma palavra que segundo se pensa deriva do grego "mantes" (profeta ou adivinho).8 Em 1360, um feudo cigano independente (chamado de Feudum Acinganorum) estabeleceu-se em Corfu e converteu-se numa «comunidade estável, e uma importante e consolidada parte da economia».9 Dado que a região ocupada por essas comunidades rom era chamada "o pequeno Egito", os peregrinos que a atravessavam para ir à Terra Santa estenderam por toda Europa o apelido de "egipcianos", de onde procederiam os nomes de egiptanos, gitanos, gitans, egypsies e gypsies. Além dos assentamentos gregos, está documentada uma longa parada nos Balcãs, em terras de sérvios, búlgaros e romenos, no século XIV.
O século XV, a primeira grande diáspora.

Movimentos migratórios dos ciganos na Europa entre os séculos XII e XVI.
Devido às frequentes guerras entre bizantinos e turcos, os roma iniciaram uma nova migração, a primeira que está documentada. As evidências linguísticas permitem a reconstrução desta nova peregrinação. Partindo de que os ciganos abandonaram o Subcontinente Indiano, e dali passariam pelo Irã, supõe-se que mais tarde tomariam duas rotas. A primeira, desde a Armênia até o Império Bizantino (o que explicaria a presença de vocabulário greco-bizantino na língua dos ciganos). A outra rota, através da Síria e Oriente Médio e o Mediterrâneo (da que ficariam vestígios de vocabulário árabe). Em sua estadia nos Balcãs, a língua cigana absorveu o vocabulário germânico, mas a ausência desse resto linguístico nos ciganos espanhóis faz pensar que a migração dividiu-se em dois, antes desse assentamento centro-europeu. Uma dirigiria-se ao oeste, ao interior de Europa, e outra ao sul, até a Síria. A primeira ponta estender-se-ia por todo o continente europeu, enquanto a segunda cruzaria a África do Norte para reaparecer na Europa depois de cruzar o estreito de Gibraltar no século XV, reencontrando-se ambas correntes migratórias em algum ponto do sul da Europa. Dessa maneira, a chegada dos ciganos à península Ibérica é também um assunto controverso, analisado mais adiante.
O certo é que a migração foi massiva e extraordinariamente rápida, e foi objeto de uma acolhida desigual. No século XV, foram encontrados em diversos locais, e os documentos multiplicam as testemunhas da sua presença por toda a Europa, que foi muito estudada.10 Em 1416, sabe-se da presença de ciganos na Romênia, Boêmia (República Checa) e em Lindau (Alemanha). Em 1471, o rei de Boêmia Sigismundo II concedeu-lhes um salvo-conduto, e entre 1418 e 1419, os ciganos já circulavam pela Suíça. Entraram na França em 1419, e em 12 de agosto um grupo chegou às portas de Sisteron e logo circulou pela Provença.


Primeira chegada dos ciganos às muralhas de Berna, no século XV. Eram descritos como de pele escura, usando roupas e armas sarracenas.
Em janeiro de 1420, estavam em Bruxelas, e em outubro em Flandres e o norte da França. Em 1421 chegaram a Bruges e depois foram a Arras. Em 18 de julho desse mesmo ano, um grupo chegou a Bolonha para solicitar ao Papa um salvo-conduto como peregrinos cristãos. Na Espanha, há informações da sua presença pela primeira vez em 1415, e em 8 de maio de 1425 localizam-se em Saragoça a sua estadia. Em 1427, já se encontravam em Roma.
Também em 1427, produziu-se uma das chegadas de ciganos melhor documentadas, conservada na obra "Temoignage d'un bourgeois de Paris". Em 12 de agosto desse ano11 , chegaram a Paris, onde causaram grande fascinação pelo seu aspecto miserável e estranho, e o povo acudiu em massa para vê-los adivinhar o futuro. Viviam da magia e dos pequenos roubos, até que o bispo expulsou-os em setembro desse mesmo ano e partiram em direção a Pontoise. Segundo Helena Sánchez Ortega12 essa crônica resume o quadro de tipificação negativa dos ciganos que se manteve até os nossos dias.
O seu périplo europeu não se deteve, e em 1430, circulavam por toda França sob uma acolhida desigual: Arles, Brignoles, Metz, Troyes, Grenoble, Nevers, Romans, Colmar, Orleães e Le Luc. Em 1435, foram vistos em Santiago de Compostela, e em 1462 foram recebidos com honras em Jaén. A Suíça expulsou-os em 1471. Em 1493, estavam em Madri. Nessa última cidade no Concelho «…acordaram de dar esmolas aos do Egito porque o rogo da Vila passaram adiante, dez reais, para evitar os danos que poderiam fazer trezentas pessoas que viriam….
A questão da entrada na península Ibérica
Como e quando chegaram os ciganos à península Ibérica é uma questão que está longe de se chegar a um consenso.
Uma primeira teoria diz que eles procedem do norte de África, desde onde cruzariam o estreito de Gibraltar para reencontrar-se na França com a rota migratória do norte.13 Distinguiriam-se assim os ciganos do norte, que entraram por Perpignan, os do sul, ou tingitanos (na sua pronunciação deturpada, ciganos, é dizer, procedentes de Tingis, hoje Tânger), e os do leste (ou grecianos) que penetraram pela ribeira mediterrânea na década de 1480 provavelmente por causa da queda de Constantinopla. A entrada melhor documentada é a do norte. O primeiro documento conservado é de 1415. Nele, Afonso (logo o Magnânimo) concede salvo-conduto a um tal Tomás Sabba, peregrino a Santiago de Compostela. Esse mesmo monarca concede outra carta de passagem em 1425 a outro chefe cigano com a sua gente, ordenando que seja bem tratado:
Cquote1.svg …Como nosso amado e devoto dom João do Egito Menor… entende que deve passar por algumas partes de nossos reinos e terras, e queremos que seja bem tratado e acolhido… sob pena de nossa ira e indignação… o mencionado dom João do Egito e os que com ele irão e o acompanharão, com todas suas cavalgaduras, roupas, bens, ouro, prata, alforjas e quaisquer outras coisas que levem consigo, sejam deixado ir, estar e passar por qualquer cidade, vila, lugar e outras partes de nosso senhorio a salvo e com segurança… e dando àqueles passagem segura e sendo conduzidos quando o mencionado dom João o requeira através do presente salvo-conduto nosso… Entregue em Saragoça com nosso selo em dia doze de janeiro do ano de nascimento de nosso Senhor 1425. Rey Alfonso14 Cquote2.


Nesses anos sucederam-se os salvo-condutos, outorgados a supostos nobres ciganos peregrinos. O prosseguimento desses salvo-condutos por toda a geografia espanhola revela aos investigadores (como Teresa San Román, ou Helena Sánchez) algumas evidências:
O número de ciganos que entraram ou habitaram na península no século XV é calculado próximo a 30 mil pessoas.
Os ciganos viajavam em grupos variados, de 80 a 150 pessoas, lideradas por um homem.
Cada grupo autônomo mantinha relações à distância com algum dos outros, existindo talvez relações de parentesco entre eles (algo comum nos nossos dias entre os ciganos ibéricos).
A separação entre cada grupo era variada e em ocasiões uns seguiam aos outros a curta distância e pelas mesmas rotas.
A estratégia de sobrevivência mais comum era a de apresentar-se como peregrinos cristãos para buscar a proteção de um nobre.
A forma de vida era nômade, e se dedicavam à adivinhação e ao espetáculo.
O século XVI e o começo da perseguição

O século XVI pode ser considerado como a idade de ouro dos ciganos na Europa. Vagavam de cidade em cidade, e se bem é certo que foram expulsos com frequência, haveria que esperar ao século XVI para que se desatasse uma onda de perseguição só comparável ao anti-judaísmo secular dos europeus. No século XV, os estereótipos negativos ainda não estavam enraizados, e entre a hostilidade e a fascinação, a cultura cigana dispersou-se pelo continente, misturando-se com as culturas e línguas locais. Lentamente, foi-se convertendo em um desafio para os poderes estabelecidos, para a população sedentária e para a religião dominante.


Anúncio de uma venda de escravos ciganos de 8 de maio de 1852: 18 homens, 10 meninos, 7 mulheres e 3 meninas, "in conditie fina" (em boa condição).
Quando teve lugar o descobrimento da América, em 1492, os ciganos já estavam espalhados por toda a Europa, onde apesar de uma boa acolhida inicial começaram a ser perseguidos, marginalizados, expulsos, severamente castigados, escravizados (como na Romênia, onde a escravidão cigana não foi abolida até 1864) ou simplesmente exterminados. O desencontro entre os ciganos e os não ciganos perduraria desde o século XVI até a atualidade.
Assim, na Espanha, a pragmática de Medina do Campo do ano 1499 obrigou-os a abandonar a vida nômade. Em 1500, o mesmo ano em que entraram na Polônia e Rússia, a Dieta de Augsburgo expulsou-os da Alemanha. Em 1505 Jaime IV da Escócia concedeu-lhes um salvo-conduto e saltaram à Dinamarca. Chegaram à Suécia em 1512, e em 1514 a Inglaterra, de onde seriam expulsos, sob pena de morte, em 1563. Antes disso, na Espanha foi-lhes dado a "escolher", em 1539, entre a sedentarização ou seis anos de galeras e, em 1540, os bispos da Bélgica ordenaram a sua expulsão sob pena de morte.
A partir do final do século XVI, sucederam-se em toda a Europa autorizações, leis e decretos contra o modo de vida dos ciganos. A dinâmica dessas disposições será contraditória (são obrigados a sedentarizar-se ao tempo que se lhes impede a entrada em muitas cidades; são obrigados a assimilarem a cultura local ao tempo que se são concentrados em determinados bairros; são obrigados a trabalhar em ofícios reconhecidos ao tempo que são impedidos de entrar nos grêmios…). A tenacidade dos ciganos, as suas estratégias de ocultamento, de multi-ocupacionalidade (como a chama Teresa San Román), de semi-nomadismo ou itinerância circunscrita, de adaptação às circunstâncias instáveis da legislação, a capacidade para cruzar fronteiras ou para aliar-se em determinadas ocasiões com a população autóctone realizando trabalhos imprescindíveis, faz que os ciganos de toda Europa resistam à assimilação e conservem as suas próprias características culturais mais ou menos intactos até a atualidade.
Ante a ausência de testemunhas escritas próprias e a visão negativa dos outros, resultam valiosas as referências de uma personagem peculiar que se acercou do mundo cigano com interesse e curiosidade romântica na primeira metade do século XIX: George Borrow. Nas suas viagens por boa parte da Europa, como pregador protestante, teve oportunidade de contatar com grupos ciganos, aprendendo a sua língua e traduzindo e inclusive publicando o Evangelho em caló (entre a sua produção literária encontra-se La Bíblia en España, interessante livro de viagens estudado por Manuel Azaña).
A ida para a América, o século XIX e a segunda grande diáspora

 

Imagem idealizada de uma cigana e o seu filho, pintada por William-Adolphe Bouguereau no século XIX.
A ida dos ciganos para a América correu paralelo à própria diáspora dos europeus. O incansável povo cigano empreendeu então uma nova migração. Sabe-se que Cristóvão Colombo, na sua terceira viagem, em 1498, introduziu os primeiros três ciganos que pisavam o Novo Mundo. É sabido também que a Inglaterra e a Escócia enviaram remessas de ciganos às suas colônias americanas da Virgínia, no século XVII16 e Luisiana. A prática da deportação à América foi seguida nesse mesmo século por Portugal.17 Segundo este autor, os ciganos espanhóis só podiam viajar à América com permissão expressa do rei. Filipe I decretou em 1570 uma proibição de entrada dos ciganos na América, e ordenou o regresso dos já enviados. É conhecido o caso de um ferreiro cigano (Jorge Leal) que conseguiu autorização para viajar a Cuba em 1602. Teria que esperar à autorização de 1783 para que os ciganos tivessem permissão de residência em qualquer parte do reino.
Entre final do século XVII e meados do XIX produziu-se outro movimento em direção ao oeste de uma numerosa população cigana, fugindo da escravidão ou aproveitando a sua abolição na Moldávia e Valáquia em 1860,18 ou como consequência do recrudescimento da perseguição na Europa ocidental (especialmente na França e Alemanha). Os ciganos emigraram à América Latina num número que, como sempre, segue sendo um mistério. Segundo Koen Peeters, a independência da Sérvia em 1878 acelerou essa saída, e as causas que explicam o novo êxodo massivo podem ser várias: "Em primeiro lugar, à pressão de assimilação de costumes; em segundo lugar, às novas possibilidades nas suas atividades laborais; e, em terceiro lugar, a motivos comuns a outros emigrantes da Sérvia, como podem ser, por um lado, a idéia de que no Novo Mundo tinham muitas possibilidades de conseguir grandes fortunas, as leis que favoreceram a imigração ou também a aparição de novas possibilidades no que diz respeito a meios de transporte".19 Também em torno de 1860, registra-se a saída de ciganos britânicos ("romnichels") e no início do século XX houve uma nova partida em massa de ciganos valáquios.
A onda migratória diminuiu com o começo da Primeira Guerra Mundial, e não voltou a reiniciar até 1989, ano em que começou a terceira grande diáspora, ainda em curso.
Século XX, perseguição e extermínio

Ver artigo principal: Porajmos
A detenção do fluxo migratório no início do século XX não significou uma melhora das condições de vida dos ciganos. As disposições legais continuaram sendo inúteis (como já o foram antes) na hora de assimilá-los. Na França, por exemplo, uma "lei sobre o exercício das profissões ambulantes e sobre a circulação de nômades" obrigava em 1912 a serem providos de um "carnê antropométrico de identidade" que deveria ser selado em cada final de prazo.
A medida que se aproxima a Segunda Guerra Mundial, a perseguição fica mais dura. O governo prussiano, por exemplo, decidiu acabar com a "moléstia cigana"20 mediante um acordo internacional desenhado para acabar com a sua forma de vida. Na Baviera, foi elaborado em 1905 um "Livro cigano", com um censo inicial de 3 mil indivíduos que logo aumentaria com a colaboração de outros estados germânicos. O estado da Baviera autorizou o castigo a trabalhos forçados a todo cigano que não pudesse demonstrar ter um trabalho estável, e a República de Weimar estendeu essa medida para toda a Alemanha.
Os censos de ciganos multiplicaram-se em toda a Europa (França, Inglaterra) e na Suíça, em 1926, começou o costume de sequestrar meninos ciganos para serem educados entre não ciganos, prática que só seria abandonada em 1973.
O auge do nazismo e os excessos da Segunda Guerra Mundial fartaram-se com a crueldade com os ciganos. Tomando como base os censos anteriores, o Centro de Investigação para Higiene Racial e Biologia Populacional do Reich começou a analisar a questão cigana. Depois de uns momentos de dúvida, nos que se esteve perto de classificar aos ciganos dentro da raça ariana, Himmler ordenou a sua internação, e finalmente a sua execução em massa. Em língua cigana, chama-se a esse processo de extermínio "o porraimos", ou "porajmos", a destruição. Como sempre, é desconhecido o número exato de vítimas. As estimativas vão desde 50 mil a 80 mil (Denis Peschanski, La France des camps, l'internement 1938-46, Gallimard, 2002, p. 379) até 500 mil a 1 milhão e meio.
Cquote1.svg Só em Auschwitz-Birkenau morreram mais de vinte mil ciganos. E num só dia, em 3 de agosto de 1944, os últimos 2.897 habitantes das barracas ciganas de Auschwitz, incluindo mulheres e crianças, deixaram para sempre de cantar e dar-se ao entusiasmo.20 Cquote2.svg


O genocídio cigano é um fenômeno relativamente desconhecido, no que colaboraram com mais ou menos interesse (igual ao ocorrido no genocídio judeu) às populações autóctones.
Na Europa central e do leste, sob regimes comunistas, os ciganos sofreram políticas de assimilação e restrições da liberdade cultural. Na Bulgária, proibiu-se o uso da língua romani e a representação de música rom em atos públicos. Na antiga Checoslováquia, dezenas de milhares de ciganos da Eslováquia, Hungria e Romênia foram reassentados em regiões fronteiriças da Morávia, e foi proibido o estilo de vida nômade. Na Checoslováquia, onde foram classificados como "estrato social degradado", mulheres ciganas foram submetidas a esterilizações como parte da política do Estado para reduzir o seu crescimento demográfico. Essa política foi posta em prática mediante incentivos financeiros, ameaças de retirada de subsídios sociais, desinformação e esterilização involuntária.21
No início da década de 1990, a Alemanha deportou dezenas de milhares de imigrantes à Europa Central e Oriental. Cerca de 60% de uma população de 100 mil cidadãos romenos foram deportados, de acordo com um tratado de 1992, eram ciganos.
No terceiro quarto do século XX começou também um importante movimento associativo cigano, em especial, a partir do Primeiro Congresso Cigano de Londres, de 1971.
Século XX, a terceira grande diáspora.

 

Povoado cigano na Eslováquia
Com a queda do muro de Berlim em 1989, o desmantelamento dos estados autoritários da Europa Central e do leste e a crise econômica e, especialmente, por causa da guerra da Iugoslávia, começa a terceira grande diáspora cigana. Esse movimento migratório (que novamente passa despercebido para a opinião pública), realiza-se, como é habitual, do leste para o oeste. As estimativas são de 200 a 280 mil ciganos desprezados do leste ao oeste europeu desde 1960 a 1997.
Com a deterioração política da antiga Iugoslávia, 40 mil ciganos chegaram à Itália e outros 30 mil à Áustria..22 A crise econômica gerou, também, uma intensa rota migratória desde a Romênia aos países da Europa próspera numa quantidade ainda por calcular. As leis de cidadania discriminatórias na República Checa,23 por exemplo, são um expoente de velhas e novas formas de discriminação.
Segundo informações do Banco Mundial24 na Europa há uma população entre 7 e 9 milhões de ciganos, dos que ao redor de 568mil (2002) vivem na Romênia, ainda que percentualmente a presença maior do povo cigano é a da República da Macedônia, onde representa 11% da população.25 A maior parte da população cigana da Europa central na zona balcânica vive com menos de 3 euros por dia per capita e 89% dos ciganos búlgaros não podem cursar estudos primários.
No Brasil, estima-se que existam entre 678 mil (estimativas do governo) e 1 milhão de ciganos.26 27 Já em Portugal, são estimados em cerca de 40 mil indivíduos.


CIGANOS

SUA ORIGEM
SUAS TRIBOS (CLÃS)
SEUS HÁBITOS

ORIGEM


Há muita controvérsia a respeito da verdadeira origem do povo cigano . Segundo uns seriam eles originários da Índia, outros atribuem sua origem ao Egito; ainda há aqueles que afirmam serem eles descendentes de Caim.
Na verdade torna-se bastante difícil estabelecer com certeza sua origem, pois trata-se de um povo que além de não possuir linguagem escrita, o que permitiria que ficasse gravada de alguma forma sua verdadeira história, mas também pela maneira como foram perseguidos através dos tempos , é fácil compreendermos que eles tenham procurado envolver-se em um clima de mistério, até por uma simples questão de sobrevivência. Levando-se em consideração também que suas atividades muitas vezes os levavam a trabalhar com magia, nada mais atrativo para despertar a imaginação do povo do que esta aura de mistério que os envolvia e ainda envolve até os dias de hoje.

CLÃS

Na verdade, de concreto, sabemos que os Ciganos (ROM, o homem cigano; ROMLI, a mulher cigana) agrupam-se em 7 (sete) grupos ou famílias:
KALDERASH
MOLDOWAIA
SIBIAIA
RORARANÊ
HITALIHIÁ
MATHIWIA
KALÊ



HÁBITOS

(A cultura Cigana nos oferece belos exemplos, que infelizmente a nossa cultura dos não ciganos (GAJE , homem não cigano; GAJI, mulher não cigana) parece ter esquecido nos atropelos da vida moderna. Dentre eles destaca-se o respeito e amor aos mais velhos, o amor e cuidados com as suas crianças, o sentimento de família. Para eles o velho representa a fonte de sabedoria e experiência que deve ser ouvida e acatada. A criança representa a possibilidade de continuidade, a certeza da preservação de sua cultura. Certamente não encontraremos um velho cigano em um asilo, nem tão pouco uma criança cigana em um orfanato, sequer abandonada pelas ruas. Uma cigana nunca pratica voluntariamente o aborto. O casamento para o Cigano representa a garantia da preservação. Um casamento entre o povo cigano é sempre muito comemorado, pois representa uma oportunidade de reunião e de alegria; não devemos esquecer que o cigano é acima de tudo um povo alegre, que gosta de dançar, de festejar. Geralmente). atribuímos ao povo cigano o Dom de ler a sorte através das cartas (cartomancia) ou da leitura das mãos (quiromancia), mas eles são um povo com uma habilidade privilegiada para a música. Muitos músicos famosos eram ciganos.
Aqui no Brasil tivemos muitos ciganos que para cá vieram no início da colonização e além de alegrarem a corte aqui instalada com sua música, também muito contribuíram para a nossa expansão territorial, participando das entradas e bandeiras que desbravaram nosso território. Não fossem eles nômades e andarilhos. Dizem que um de nossos presidentes, aliás aquele que nos tempos modernos mais se envolveu com o abrir estradas e conquistar o nosso próprio espaço era de origem cigana.
Antigamente os ciganos viviam sempre em barracas e viajavam em caravanas; atualmente muitos deles tornaram-se sedentários, talvez até pelas contingências da vida moderna, mas mesmos estes procuram de vez enquanto acampar, para de alguma forma preservar uma tradição.

 

 

simpatias para abrir caminhos no amor


Pegue um copo virgem, sem uso e coloque água nele até encher. Depois coloque uma pitada boa de Sal.
Agora pegue uma Rosa Branca e coloque dentro do copo. Vá acompanhando, pois quando a Rosa Estiver Murcha aí você dever pegar a água que está no copo e se banhar com ela.

A simpatia pode ser feita em qualquer período, numa sexta-feira.
De preferência no mês de Junho, que é o mês dos namorados, na primeira sexta-feira após a Lua Nova.

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SIMPATIA PARA AFASTAR ALGUÉM INDESEJÁVEL

Pegue o caroço de um abacate, corte, não ao meio, mas que possa entrar uma tirinha com o nome escrito da pessoa que você não deseja. Leve a um morro ou a uma ladeira e chute o caroço ladeira ou morro abaixo e diga para aquela pessoa se afastar, esquecer você e não volte pelo mesmo caminho.


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PARA AMANSAR A SOGRA

Escreva o nome de sua sogra e o seu sobre o dela e diga: "Amansa sogra, amansa leão, amansa teu coração". Dobre o papel e coloque embaixo de um móvel e deixe para sempre ali e tenha cuidado para não varrer nunca para o lixo.

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PARA TER DINHEIRO

Coloque folhas de louro e cabelo-de-milho em água fervendo. Pode pôr canela em pó, opcional,deichar esfriar tomar banho normal,depois jogar o banho por cima ,da cabeça para baicho.


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SORTE EM JOGOS

Escreva uma seqüência de números em 1 papel e coloque dentro de 1 cebola partida ao meio. Una as metades com 1 fita verde e enterre em um vaso. Cuide da muda com carinho e, quando a cebola começar a brotar, vá até uma casa lotérica e aposte nos números que escreveu no papel.


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Para retirar a negatividade

4 litros de água mineral

2 punhados de sal grosso

2 dentes de alho roxo cortados em cruz

5 galhos de arruda macho

5 galhos de arruda fêmea

Ferva a água com os dentes de alho cortados. Quando a água estiver morna, acrescente a arruda, tratando de macerá-la, até que esteja totalmente desfeita. Misture o sal. Deixe esfriar e coe. Use do pescoço para baixo, após o banho habitual. Passadas duas horas, tome uma chuveirada de água

morna ou fria. Faça na lua minguante.


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Descarrego Universal

Se você tem dores freqüentes no corpo, boceja sem parar e sente calafrios, esses sintomas podem sim ser ondas eletromagnéticas negativas como inveja e encostos te atrapalhando.

Uma vez por mês, sempre às segundas-feiras, faça o banho abaixo:

2 litros de água
7 dentes de alho roxo (com casca)
3 galhos de arruda

Ferva o alho por três minutos na água.
Em seguida, macere três galhos de arruda.
Coe e jogue tudo do pescoço para baixo.
Jogue os ingredientes na natureza.

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Exercício de Energização Noturna

Antes de adormecer, concentre-se, inspire e conte até cinco. Puxe o ar até dois e solte-o ar em cinco. Sinta seu coração pulsar e seu sangue corres nas veias.

Peça para seu protetor ajudá-lo a desfazer os nós que você criou por medo, mágoa e ódio.

Sinta os pés, solte-os, sinta as pernas, vá soltando tudo e repita cinco vezes: “Obrigada pela minha vida”.

Concentre-se nos genitais, no intestino, faça-o funcionar e sinta seu estômago pulsar. Repita novamente mais cinco vezes: “Obrigada pela minha vida”.

Sinta seu coração e solte-o. Sinta a coluna de baixo para cima, chegue até a cabeça, mexa os olhos, os músculos da face, sinta suas mãos e seus braços. Em seguida, comece a orar.

Coloque a língua no céu da boa e novamente diga: “Obrigada pela minha vida, pelo meu pai, pela minha mãe, pelos meus irmãos, pelos meus filhos, por mim e pela Misericórdia Divina”.

Sinta-se envolvido em uma “bolha” formada por cores azul, lilás e ouro. Inspire, agradeça a Deus e repita: “Que eu consiga crescer como ser humano nessa jornada noturna”.


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A Hora da Misericórdia

A palavra Misericórdia significa AMOR mais PERDÃO. Às 03:00h da manhã, que é a hora da oração com Deus, fique de joelhos, levante as mãos e diga, sem pensar em ninguém:

“Dou a Misericórdia para quem me magoou.
Peço a misericórdia de quem eu magoei”.

Faça esse Ritual por 16 vezes, não necessariamente consecutivas. Mesmo com ódio e mágoa, depois de fazer por 16 vezes as almas se afeiçoam no astral. Bom para você que está desempregado ou sem amor. Após 16 vezes, fazer uma vez ao mês.

 

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Simpatia para ficar rico

Ao acordar, diga: "Hoje, acordei muito melhor do que ontem. Isso é sinal de que o dia de hoje será muito melhor. Tudo vai correr bem para mim. Em nome de Deus. Amém". Reze um Pai-Nosso. Num papel branco, sem pauta (sem linhas), escreva sua data de nascimento e, por cima, a de sua mãe. São seus números da sorte. Guarde o papel na sua carteira de dinheiro.

 

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SIMPATIA DE PROTEÇÃO CONTRA O INIMIGO!

Para fazer no dia da entrada da lua minguante.
Lembre-se que a energia do amor e do perdão funcionam melhor do que qualquer magia contra um adversário.
1 cebola de tamanho grande
1 pedaço de papel branco sem linhas
1 lápis
1 faca de cozinha fina e pontuda - virgem
1 pedaço de papel alumínio
Faça uma oração pedindo compreensão e perdão entre você e a pessoa que estiver atrapalhando a sua vida. Peça ao seu anjo da guarda que revele a você os motivos dessa inimizade.
Depois, escreva num papel pequeno, completamente branco, com um lápis, o nome da pessoa. Repita três vezes: com a força do perdão e do amor eu agora neutralizo a energia negativa que você tem me enviado.
Enrole o papel. Com cuidado abra um furo na parte superior da cebola. Enfie o papel no fundo. Cubra a cebola com papel de alumínio. Coloque no freezer até a próxima entrada da lua minguante.

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PARA ATRAIR O AMOR

Para ser feito na primeira noite da lua nova.

1 caldeirão de cobre
1 litro de água mineral
8 paus de canela
8 folhas do pé de cravo
8 pétalas de rosa cor-de-rosa
1 vela de um dia feita de mel
1 incenso de patchuli

 

Coloque a água para ferver no seu caldeirão de magias. Acenda o incenso e a vela de mel. Quando levantar fervura, jogue dentro do caldeirão os outros ingredientes. Mexa lentamente, em fogo brando, enquanto mentaliza o amor chegando em sua vida.

Invoque a deusa do amor e peça que lhe cubra de atrativos para que o amor venha até a próxima lua cheia. Quando o incenso estiver queimado, desligue o fogo. Coe o líquido e jogue na calçada em frente de sua casa, à meia-noite. Deixe a vela queimar até o fim.

Escolha um vaso de plantas bem viçosas e enterre o resto da vela junto com a canela e as folhas e pétalas. Todos os dias, ao raiar da manhã, regue este vaso com um pouquinho de água, repetindo a invocação para a deusa do amor. Repita esta magia a cada lua nova, até atingir o seu objetivo.

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PARA TERMINAR UM NAMORO EM HARMONIA

Durante a fase da lua minguante.

 

Antes do encontro para terminar um namoro sem brigas, prepare um chá com água mineral e três folhas de hortelã, uma folha fresca de capim santo e sete flores de camomila. Adoce com mel e tome junto com o namorado.

Vocês chegarão a bom entendimento e poderão conversar em paz e romper sem mágoas.


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PARA ATRAIR PROSPERIDADE NO LAR

Fazer na entrada da lua crescente, de preferência numa quinta-feira pela manhã.

Fazer esta magia apenas após ter defumado a sua casa ou praticado a magia da limpeza das más influências.

1 saquinho de pó de canela moída e fresquinha
1 vela de sete dias verde
1 copo com água mineral
1 prato branco virgem com mel e moedas

 

Tome um banho e vista uma roupa limpinha. Pegue o prato, acenda no meio a vela. Cerque a vela com 8 moedas e cubra com mel.

Invoque os deuses da abundância enquanto prepara este material. Depois, espalhe suavemente o pó de canela em todos os quatro cantos de sua casa, pedindo que a fartura esteja sempre presente. Repita todo mês, ou sempre que sentir a necessidade.

 

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PARA CONSEGUIR UM BOM EMPREGO

Na fase da Lua Cheia.

Pegue o caderno de empregos de um jornal. Retire uma página e dobre em quatro partes sem ler as ofertas de trabalho. Ponha o jornal no chão e acenda sobre ele uma vela branca pequena. Em volta da vela coloque mel e pó de canela.

 

Depois que a vela queimar até o fim, faça uma mentalização positiva, imaginando você num novo e ótimo emprego com uma boa remuneração.

Enterre os restos da vela e do jornal num vasinho de plantas e regue diariamente até conseguir um emprego. Esta simpatia nunca falha.


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PARA CONSEGUIR UM BOM TRABALHO

Quando você for chamado para uma entrevista de trabalho, coloque do lado esquerdo da boca um cravo da Índia e vá com ele à entrevista.


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PARA ALCANÇAR UMA GRAÇA

Durante a lua crescente ou cheia.

Num ponto mais elevado do que a sua cabeça, acenda três velas brancas de três dias. As velas devem estar num pires branco com água e açúcar.

 

Reze para os seus três Anjos protetores, solicitando a obtenção da graça dentro de três dias. No terceiro dia, mande publicar num jornal esta simpatia. No quarto dia você alcançará a graça pedida.

 

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SIMPATIA PARA SORTE E QUE ATRAIA UM TRABALHO NOVO

No quarto crescente da lua.
Escreva a lápis o nome das pessoas ou da empresa que podem lhe conseguir um trabalho num pedaço de papel branco.
Por cima desses nomes, escreva o seu nome completo, a lápis. Coloque o papel num copo de vidro virgem. Por cima, vá alternando camadas de açúcar branco, mascavo, cristal, rapadura ralada, mel e melado.
Segure o copo com a mão esquerda e diga em voz alta: "Assim como o mel adoça, estou adoçando vocês para abrir meus caminhos de forma justa e perfeita. Assim obtenho o trabalho que desejo com remuneração justa e adequada."
Tampe o copo com a mão direita e diga: "Assim como vocês estão melados e doces, assim nossas auras são abertas e harmonizadas, para que minha necessidade de trabalho seja plenamente atendida. Obrigado, obrigado, obrigado."
Coloque o copo num lugar bem alto em sua casa. Após conseguir a realização do seu pedido, esvazie o conteúdo numa moita de jardim, agradecendo aos elementais da terra.
Esta mesma simpatia também serve para conquistar um amor.

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PARA ATRAIR DINHEIRO NA SUA CASA

Na fase da lua crescente.

Compre uma espiga de milho madura (a maior que encontrar).

 

Vire a palha sem quebrar e amarre com três fitas de cetim: uma verde, uma amarela e outra dourada.
Faça um pedido às divindades da fartura e pendure a espiga na porta de entrada da casa, do lado de dentro.


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PARA EVITAR FOFOCAS

Corte 3 espadas de São Jorge e diga:

"Corto a inveja, corto a formigueira e a língua da pessoa fofoqueira. Diga o nome da pessoa e a frase por 3 vezes e depois jogue ao vento.